Cáritas Diocesana abre Loja Solidária
Com vista a ajudar a colmatar algumas necessidades daqueles que, pelas mais diversas circunstâncias, se encontram mais fragilizados, a Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco abriu na sexta-feira a "Loja Solidária – Custo Zero".
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Loja Solidária «Custo Zero» ajuda pobres Cáritas de Portalegre Castelo-Branco oferece roupa, alimentação, material escolar e mobiliário doado por empresas e particulares
Com vista a ajudar a colmatar algumas necessidades daqueles que, pelas mais diversas circunstâncias, se encontram mais fragilizados, a Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco abriu na sexta-feira a "Loja Solidária – Custo Zero". A Loja, instalada na sede da Cáritas em Portalegre, irá entregar, gratuitamente, vestuário de criança e adulto, material escolar, brinquedos, atoalhados, roupas de cama e, eventualmente, imobiliário. Elicídio Bilé fez questão de referir, perante as muitas entidades presentes na inauguração, que "estes artigos são novos, não usados, fornecidos pelo comércio da especialidade". De acordo com Elicídio Bilé, presidente da Cáritas Diocesana, esta é uma forma de contribuir para "minorar algumas carências que resultam da difícil situação económica em que vivem muitas das famílias portuguesas". Assim, "esta é uma resposta complementar a outras que estamos a desenvolver", acrescentou.
Para além dos carenciados, as instituições de solidariedade social que apoiam este tipo de problemáticas podem também recorrer aos bens que a Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco distribui. Para a distribuição do material da "Loja Solidária – Custo Zero" a Cáritas Diocesana criou um regulamento próprio para que "a nossa acção, para além de solidária, seja justa", justificou o presidente, acrescentando que "a caridade é inseparável da justiça". Presente na inauguração da "Loja Solidária – Custo Zero", D. Antonino Dias começou por agradecer todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Cáritas Diocesana. O Bispo da Diocese de Portalegre – Castelo Branco lembrou ainda que, neste momento, a Cáritas tem uma "responsabilidade acrescida", na medida em que "assume nela própria aquilo que competia ao Secretariado Diocesano, na coordenação sócio caritativa". "Entendi que a Cáritas estava em melhor situação para desenvolver esse serviço, até porque já o faz de alguma forma", explicou. Em relação à "Loja Solidária", D. Antonino Dias declarou que "é mais uma iniciativa dentro das muitas que a Cáritas tem entre mãos e que tem este espírito de ajudar de imediato, não numa linha apenas de assistencialismo, mas numa linha de ajudar a libertar, em que se promova esta cultura do amor e da caridade". Por fim, deixou esta mensagem: "em cada pegada de amor nascerá uma flor de gratidão". Uma ajuda para colmatar a crise Assumindo que a situação social que estamos a viver, resultante dos problemas estruturais do País e da região e da crise económica e financeira que afecta a generalidade das famílias "tem-nos incomodado a nível de Igreja Diocesana", Elicídio Bilé confessou que, para dar resposta "às inúmeras necessidades e solicitações", a Cáritas criou diversos serviços. O objectivo é "facilitar as respostas e minorar o sofrimento de muitas famílias", cujos rendimentos não permi-tem satisfazer muitas das necessidades básicas. Foi assim criado, por iniciativa do Bispo, um fundo a partir da Renúncia Quaresmal feita pelos cristãos. Com vista a melhorar a prestação de serviço social na comunidade e nas instituições está a ser dinamizado o Banco de Voluntariado. O protocolo estabelecido com o ACIDI permite à Cáritas dar respostas oficiais, através do CLAII e respostas sociais humanizadas ao nível da integração e do acolhimento dos imigrantes, para além de ajudas materiais, quando for caso disso. Foi criado um departamento de Microcrédito para divulgação de projectos e, com o Banco Alimentar, a Cáritas Diocesana estabeleceu um protocolo para proceder à distribuição de géneros alimentícios junto dos imigrantes e dos residentes em situação de grande carência. |