Cerca de 100 portalegrenses marcham pela paz
Assim, na fria noite de Sábado, cerca de 100 portalegrenses participaram na “Marcha pela Paz” que, como habitualmente, partiu do Adro da Sé em direcção à Igreja de S. Lourenço. Nas mãos transportaram uma vela, cujas vendas reverteram a favor dos mais necessitados.
Recorde-se que, este ano, a iniciativa concentrou-se no problema da pobreza infantil, e quis ser um “grito de revolta” para esta injustiça que atinge, de uma forma particular, os mais desprotegidos, sobretudo as crianças.
Referindo ainda que esta Operação pretendeu também “recentrarmos o Natal naquilo que é a sua essência – a celebração do nascimento de Jesus Cristo”, Elicídio Bilé mostrou-se confiante de que os marchantes “reflectiram sobre os valores da paz e da justiça”.
Lamentando que, este ano, “houve menos motivação para participar” na marcha, o presidente da Cáritas considerou que a “situação difícil” que estamos a viver em Portalegre “possa ter contribuído para que as pessoas se retraíssem um pouco”.
Na linha da frente da “Marcha pela Paz”, D. Antonino Dias admitiu que “este é um gesto simples, onde a vela serve de pequeno instrumento também para partilharmos e sermos solidários”.
Além deste gesto, o Bispo da Diocese frisou que esta caminhada teve ainda a finalidade de “pedir ao Senhor a paz”.