BISPO DE PORTALEGRE-CASTELO BRANCO PUBLICA CARTA PASTORAL
De forma acessível, torna presente a situação empobrecida, desertificada e envelhecida da Diocese, Diocese que tende a ser cada vez mais pobre, mais desertificada e mais envelhecida, neste Portugal do interior. Dedica um capítulo às Pessoas; outro, às estruturas; deixa, num terceiro, algumas orientações pastorais, se bem que, ao longo da Carta, também vai deixando alguns desafios ou provocações, a pessoas e instituições, que gostaria de ver sempre animadas na esperança, com a ousadia da fé e a coragem dos santos e sem a depressão e o desalento dos tempos que correm.
Os padres, os diáconos, os consagrados, a família, os idosos, os jovens, os seminaristas, os afastados ou indiferentes e os migrantes, são objeto da sua atenção, no capítulo das pessoas. A cúria diocesana, os arciprestados, as paróquias, as ipss, o património cultural, os meios de comunicação social e o sínodo diocesano, ocupam o segundo capítulo. Depois desta breve passagem pela realidade diocesana, apresenta algumas orientações pastorais que, espera, a caminhada sinodal, com certeza, irá aperfeiçoar. Corresponsabilidade/participação, formação/ ministérios, nova-evangelização/missão, projeto/avaliação, apostolicidade /sinodalidade, profetismo/construção, são os títulos deste terceiro e último capítulo.
Com o Sínodo Diocesano em curso, aguarda que ele seja um momento de graça para o aprofundamento e vivência da fé e para implementar e ousar novos caminhos de ação pastoral, em conformidade com a Igreja que queremos ser.
Tendo como princípio descentralizar e responsabilizar pessoas, movimentos e instituições, na formação e no apostolado, D. Antonino começou já a segunda série de Visitas Pastorais à Diocese, sentindo-se muito próximo das comunidades que revisita e acompanha, e estimulando-as a que sejam, cada vez mais, “casa e escola de comunhão”, com seus padres, diáconos e colaboradores.
Termina a Carta Pastoral apelando a que todos se apressem a “encher as talhas” e a oferecer generosamente os seus talentos, os “cinco pães e dois peixes”, na confiança de que o Senhor providenciará o resto para que a festa não acabe e a alegria seja plena.