A Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco Lança Banco de Voluntariado
A Caritas Diocesana de Portalegre apresentou na tarde de 20 de Dezembro, no auditório do Museu da Tapeçaria, uma iniciativa que envolve aspectos importantes para a comunidade assentes nestes princípios: Divulgar o Observatório e promover o Banco de Voluntariado no Concelho de Portalegre.
Nesta base com as presenças de D. José Alves, Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, Elicídio Bilé, Presidente da Cáritas Diocesana, Dra. Susana Miguéns, responsável pelo Banco de Voluntariado e Dra. Ana Casqueira, técnica do Observatório de Voluntariado e outras pessoas convidadas esta ideia foi amplamente divulgada.
Ao criar o Banco de Voluntariado, na sequência do Projecto da constituição do Observatório Social de Voluntariado para a área da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, a Cáritas Diocesana pretende “dar um passo decisivo na criação de um sistema de permanente e actualizado conhecimento da oferta de trabalho voluntário e da procura disponível do mesmo“. A intenção é fazer com que o Banco seja um local onde o voluntário, ao indicar as suas capacidades, habilidades e disponibilidade de tempo, “encontre quem o ajude a localizar a instituição onde mais adequadamente poderá exercer essa sua doação“, revela Elicídio Bilé.
Na opinião de D. José Alves a novidade que surge com o Banco do Voluntariado consiste em “alargar o leque para lá de uma instituição”. No entanto, tal situação “requer organização“. Assim, considera que “é preciso que haja uma instituição que coordene este trabalho, que faça chegar às pessoas as situações concretas onde há necessidades e as pessoa que se sentem com energia e desejo de ajudar que saibam onde, como e a quem“. Apesar de haver muitas pessoas na nossa sociedade que estão disponíveis para ajudar, “é necessário que haja uma instituição, neste caso a Cáritas, que, estando em contacto com as instituições aqui da zona, saibam as suas carências“, sublinha, acrescentando que “é uma espécie de Centro de Emprego“, apesar de o voluntariado não ser remunerado.
Considerando que muitos problemas poderão ser resolvidos se se conseguir montar e pôr a funcionar uma rede através dos meios que estiverem disponíveis, D. José Alves adianta que: “fazer isto será dar um contributo muito apreciável para a nossa sociedade, onde há carências que podem ser resolvidas e ao mesmo tempo dar a satisfação às pessoas de terem feito uma coisa útil“. Neste sentido, conclui afirmando que o voluntariado pode ajudar a mudar a vida das pessoas, “tornando uma vida mais saudável, ao mesmo tempo ajudar a mudar a sociedade“.